sábado, 9 de abril de 2016

Amorarindica - 3-pak

~Alvaro ~

Começamos esse blog afim de compartilhar experiências, repassar dicas, falar sobre nossos gostos - que são bem diferentes - e, de certa parte, conhecer mais sobre o mundo pop e a gama de "conhecimento" e diversão que ele pode proporcionar. Pois bem, como vocês devem ter percebido, o blog entrou em "reforma" e decidimos voltar a todo vapor. 

A idéia é cada um ter sua própria coluna, uma liberdade editorial, por assim dizer. E cada um terá um dia para postagem. Então, para facilitar a minha vida e a de vocês, dividi meus posts em três tipos. O "Precisamos falar sobre..." em homenagem ao filme do "Precisamos falar sobre Kevin", onde algum livro, filme, documentário, aborda um assunto que parece "fora da nossa realidade" brasileira, mas estamos enganados. Também tem a resenha única - a famosa Amorariresenha - onde dedico o espaço a uma obra única e, por último, o 3-pak. Dicas rápidas de jogos/filmes/livros, o que eu estou lendo no momento ou dicas que li no passado. 

Então vamos começar...

RED DEAD REDEMPTION:

É um jogo de vídeo-game (sério? Você que tem 29 anos falando sobre video-game? Hurr Durr) que é ambientado no velho oeste. Em terceira pessoa, feito pela Rockstar (para referências, fez GTA e Bully - que vou tentar colocar um gameplay aqui), onde você controla o cowboy fora-da-lei John Marston que, atualmente, está sendo manipulado pela polícia secreta (FBI da época), já que os policiais tinham a sua família como refém, afim de capturar seu ex-companheiro de assaltos Bill Williamston.

Embora a história possa cativar o mais fanático por velho oeste, é um jogo que é possível você como jogador, viver uma verdadeira experiência no velho oeste, podendo ser um mocinho ou bandido, pontuado pelas ações que você toma, desde salvar a vida de um sujeito que está sendo atacado por lobos no deserto, até atirar em policiais que estão capturando bandidos fugitivos. Além das missões secundárias do jogo que transmitem histórias bizarras (canibais) e até engraçadas, como por exemplo, de uma senhora que está sentado em uma pedra esperando para encontrar seu noivo (parece que a senhora está ali faz uns 20 anos). 

Eu particularmente estou jogando. Sei que durante a história você viaja pelos Estados Unidos no velho oeste e pelo México. O jogo também é uma referência gigante a Trilogia dos Dólares (que um dia falarei aqui em uma amorariresenha) e outros clássicos de velho oeste. 

Red Dead Redemption é uma obra de arte com diversos fãs que aguardam por uma continuação já faz um certo tempo. Eu estou jogando, talvez com 40% do jogo, ainda falta muito para zerar, mas quando zerar pretendo falar sobre ele de novo. Abaixo um gameplay do Nerdplayer:



Rurouni Kenshin (2012) / Kyoto's Inferno (2013) / The Legend Ends (2014)

O Xogunato Japonês estava decaindo. A era Tokugawa, dos Samurais, estava em colapso. Havia uma guerra entre os favoráveis ao governo Tokugawa e os partidários do imperador japonês. Nesse contexto, há um nome temido por todos os guerreiros. Battousai, o Esquartejador.

Battousai é, na verdade, Kenshin Himura. Um samurai que batalhou ao lado dos imperialistas japoneses contra os samurais do Xogum, com o estilo Hiten Mitsurugi - tradução livre: Estilo de espada do governador dos céus - dando uma reputação de respeito e ao mesmo tempo, terrívelmente assustadora. O samurai acaba presenciando o fim da guerra (batalha de Toba Fushime), com a vitória dos imperialistas, dando início a uma nova Era japonesa, a era Meiji. Com o fim da guerra (aliás, a guerra antiga. Basicamente, ganhava o lado que alcançasse a bandeira inimiga, por 3 vezes. Quem ganhasse mais vezes era o vencedor da guerra - sim, esse método "eficaz" de guerra existiu), o protagonista da história decide vagar pelo Japão ajudando os mais necessitados com uma espada de gume invertido (Sakabatou), já que tinha decidido não matar ninguém.

Pra quem conhece, essa sinopse é pertencente ao anime Samurai X que, pelo apelo do público e até por conter parte valiosa e inestimável da história oriental japonesa, se transformou em um live-action que, na minha humilde opinião fecal, respeita os dois, a parte de ficção claramente envolvida na história (afinal, um cara que é queimado, esfaqueado por umas 6 pessoas não sobrevive na vida real, a não ser que ele seja o Joseph Climber), assim como a parte histórica - a transição de dez anos entre a era Tokugawa - já falei um pouco dela em outro post, aqui - e a era Meiji, onde os Samurais, de poderosos, passaram a não existir, ou viver em desgraça. 

Os personagens adorados do anime possuem versões bem parecidas com a do próprio desenho, incluindo o personagem Shishio - a partir do segundo filme, ele aparece. 

Possui uma história divertida. Um bom programa para o fim de semana. A trilogia está disponível no Netflix. Vale a pena conferir, e caso goste de história medieval, espadas e de umas boas risadas (Takeda Ganryu proporciona "excelentes" momentos), vai se divertir com certeza.


O mundo de Sofia
“No fim da vida, sobretudo, Kierkegaard se tornou um crítico severo de toda a cultura européia. Ele dizia que a Europa estava a caminho da bancarrota(…). Sua crítica a chamada “igreja de domingo” pode ser chamada de qualquer coisa, menos de sutil.”

O mundo de Sofia
Uma das coisas que eu mais faço nas minhas horas de folga, seja indo para o trabalho ou voltando para casa é ler. E ler, leia-se, devorar. Tem livros que eu leio muito rápido, que a história me prende, um dia, dois dias. Enfim.
Nesse caso, é diferente. Uma amiga minha – a Carol – me emprestou. O livro é escrito por Jostein Gaarder, em 1990. O autor noruegues vem contar a história de Sofia Amundsen, uma menina de 14 pra 15 anos, que vive uma vida “normal”, até que recebe um cartão postal endereçado a “Hilde Moller Knag” aos cuidados de “Sofia Amundsen”, a vida dela muda.
Por meio da história de Sofia, o escritor tentou (e está conseguindo até o momento) dar uma aula de filosofia, passando por Sócrates, Marx, Hegel e outros filósofos. É um livro que possui traços históricos, ideologias extremamente praticáveis até hoje, e a interpretação de alguma dessas perguntas feitas pela gente em algum momento…
“O que somos?”
“Para onde vamos?”
“Como ser feliz?”
É um dos livros que entrou pra minha lista de “livros que devem ser lidos antes de morrer”. Não só pela história engraçada, pelo looping que o autor dá em nossas cabeças, ou pelo pensamento filosófico que percorreram mais de um milênio, mas sim, por todos esses exemplos citados acima, ainda que continua extremamente atual para o momento em que vivemos no nosso país – Brasil – e no mundo. Uma dica que eu gosto de dar - além de XOGUM - e que toda pessoa deveria ler. Filosofia de um jeito fácil de aprender.
Bom, é isso. Deixe seu comentário com dicas pra mim que eu adorarei em conhecer mais coisas, e até para falar a respeito aqui no blog.

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